O Espaço Cultural Jardim Damasceno é mais do que apenas um local em Brasilândia, é um símbolo da resistência cultural e da luta comunitária. Desde 1980, quando os moradores se uniram para criar este espaço, ele tem sido um testemunho da determinação e do espírito coletivo da comunidade, sendo um refúgio para a comunidade de Brasilândia. Com 40 anos de história, esse espaço já serviu como abrigo para famílias vítimas de deslizamentos, palco de atividades culturais e socioambientais, e durante a pandemia de Covid-19, tornou-se um ponto de apoio, para a distribuição, máscaras, alimentos e itens de higiene para os moradores da região.
Graças às atividades dos inúmeros projetos ali realizados, esse espaço se tornou uma peça-chave na formação de centenas de moradores e estudantes em instituições de ensino, como EMEF Jardim Damasceno, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – USP e Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Mas isso corre um risco sério de acabar e ficar somente na memória da nossa comunidade.
A qualquer momento, a prefeitura realizará uma reintegração de posse do espaço, ou seja, vão despejar as pessoas e todas as atividades sem uma destinação específica, mesmo com o processo de regularização da utilização desse patrimônio em andamento. Isso significa o fim de 4 décadas de atuação do Espaço, ignorando sua relevância simbólica e histórica. Estamos falando de 3 gerações que tiveram suas vidas transformadas por esse Espaço e mais de 60 crianças atendidas por dia!
Temos pouco tempo para impedir que esse símbolo de resistência, cultura e comunidade seja apagado. Vamos lotar com milhares de e-mails a caixa de entrada da secretária Aline Torres e mostrar a importância do Espaço Cultural Jardim Damasceno. Junte-se a nós e defenda não apenas um espaço, mas o que ele representa para Brasilândia e para a Cidade de São Paulo!